Como identificar raiva em cachorros? (12 palavras)

A raiva é uma doença perigosa que afeta tanto animais quanto seres humanos. Portanto, é importante entender como identificar se um cachorro está com raiva, conhecer seus sintomas e como preveni-la. A raiva é uma doença viral grave que ataca o sistema nervoso central, causando encefalite. Ela se desenvolve rapidamente após o aparecimento dos sintomas, tanto em humanos quanto em animais. A raiva é uma doença presente em quase todos os lugares do mundo, exceto no Japão, Havaí, Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia e algumas ilhas do Oceano Pacífico. Na África e na Ásia, os cães são os principais transmissores para os seres humanos. Na América Latina, os cães ainda são importantes no ciclo urbano de transmissão da doença, tornando crucial saber se um cachorro tem raiva. No entanto, devido ao desmatamento e à proximidade humana com as florestas, o ciclo silvestre da raiva tem ganhado importância. A contaminação está aumentando em bovinos contaminados por morcegos, principalmente em áreas rurais. No Brasil, a raiva foi registrada em 38 pessoas entre 2010 e 2020. Nove casos foram transmitidos por cães, 20 por morcegos, quatro por primatas, quatro por gatos e em um caso não se sabe quem transmitiu a doença. Em 2022, foram registrados cinco casos fatais em humanos, sendo quatro em Minas Gerais e um no Distrito Federal. Os casos em Minas Gerais foram transmitidos por morcegos, enquanto o caso do Distrito Federal foi transmitido por um gato. Até hoje, apenas uma pessoa sobreviveu ao vírus em todo o mundo. A raiva canina é principalmente transmitida por mordidas de animais infectados, mas também pode ocorrer através de lambidas. A saliva infectada contamina o corpo através das glândulas salivares e é depositada na pele ou nas mucosas. Outras formas de contágio relatadas incluem inalação de aerossóis com o vírus, transplante de córnea de pacientes falecidos devido à doença e transmissão de humano para humano em dois casos na Etiópia. Os sintomas iniciais da raiva canina podem ser confundidos com os de outras doenças, mas uma vez que os sinais aparecem, a doença progride rapidamente e o animal geralmente morre em cerca de cinco dias. O período de incubação da raiva varia de 15 dias a vários anos, mas raramente ultrapassa dois meses. No início da doença, o cachorro apresenta mudanças comportamentais, como medo, ansiedade, nervosismo e falta de apetite. Além disso, pode ter febre, dificuldade em beber água e dores musculares. Se uma pessoa for mordida por um cão ou gato sem histórico de vacinação, o animal deve ser observado por 10 dias. Se nenhum sinal da doença for observado durante esse período, a pessoa não precisa se preocupar com a exposição ao vírus. Não há tratamento disponível para a raiva, seja para animais ou humanos. Um cachorro com raiva fica agitado e agressivo, apresentando outros sintomas como fotofobia, escondendo-se em locais escuros, mordendo objetos e pessoas, babando excessivamente e tendo alterações no latido. No estágio final da doença, o animal apresenta convulsões, paralisia nos membros e na cabeça, e dificuldade respiratória. A morte ocorre logo em seguida. A melhor forma de prevenção contra a raiva é através da vacinação. A vacina contra raiva é obrigatória no Brasil e deve ser aplicada em cães e gatos a partir dos quatro meses de idade, com reforço anual. Além disso, é importante evitar o contato do cachorro com animais doentes ou desconhecidos, e não permitir que ele cace morcegos. Evitar ataques de morcegos ao cachorro também é fundamental, mantendo-o em locais protegidos durante a noite e usando telas de proteção. Manter uma luz forte acesa também pode ajudar a afastar os morcegos. Agende uma consulta em uma clínica veterinária para manter as vacinas do seu animal em dia e protegê-lo contra a raiva.

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