Leishmaniose canina – entendimento e tratamento eficaz?

A Leishmaniose canina, também conhecida como calazar, é uma infecção parasitária que pode ser transmitida para seres humanos. No passado, cães com o diagnóstico dessa doença eram sacrificados para evitar surtos entre humanos e outros animais. No Brasil, a Leishmaniose canina ainda é um problema sério, com 90% dos casos na América Latina ocorrendo no país em 2017. A doença é causada por um protozoário do tipo Leishmania, que ataca as células fagocitárias do organismo, especialmente os macrófagos. A transmissão ocorre através da picada da fêmea do mosquito-palha, que carrega o parasita e o transmite ao picar um novo indivíduo. É importante manter os ambientes limpos para evitar a proliferação do mosquito. A Leishmaniose canina pode ficar incubada por anos e pode atingir diferentes órgãos. Os sintomas iniciais incluem perda de peso, lesões na pele, crescimento anormal das unhas, perda de apetite e febre. O diagnóstico da doença é feito através de exames de sangue, sorologia e PCR, além de avaliação clínica do paciente. Antigamente, a doença era considerada incurável e cães infectados eram sacrificados. No entanto, a partir de 2018, o medicamento Milteforan passou a ser utilizado no tratamento da Leishmaniose canina, impedindo a progressão da doença e diminuindo a carga do parasita no organismo do cão.

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