Origem da domesticação dos gatos: a história por trás desse processo.
Os felinos estão se tornando cada vez mais populares entre os brasileiros, aumentando o número de famílias que optam por ter um gato como membro. A relação entre humanos e felinos vem se fortalecendo ao longo do tempo, com os gatos estabelecendo regras e conquistando o coração de seus tutores. Mas como essa domesticação ocorreu? Inicialmente, acreditava-se que a domesticação dos gatos ocorreu há cerca de 3.600 anos pelos egípcios. No entanto, descobertas recentes sugerem que essa relação começou muito antes, há mais de 10 mil anos. Nessa época, os felinos selvagens se aproximaram das pessoas devido ao aumento de roedores nas plantações. Esses roedores, por sua vez, foram atraídos pelos alimentos encontrados nas plantações, criando uma grande quantidade de alimento para os gatos. As pessoas começaram a gostar da presença dos felinos, pois eles ajudavam a controlar os roedores. Com o tempo, os gatos foram se aproximando cada vez mais das pessoas e recebendo alimentos em troca. Outros achados arqueológicos, como um enterro duplo de um humano e um gato datado de aproximadamente 9.500 anos atrás, mostram a relação afetiva entre as espécies. Estátuas de marfim e representações literárias também mostram a presença dos gatos nas antigas civilizações. Somente há aproximadamente 2.900 anos, os gatos foram considerados divindades no Egito devido ao seu auxílio no controle de roedores e proteção das plantações. Atualmente, estima-se que cerca de 30 milhões de gatos vivam em lares brasileiros, sendo considerados membros da família. Embora os gatos que tenham contato com pessoas desde filhotes sejam facilmente domesticados, há casos de gatos mais ariscos, que requerem cuidados especiais. Consultar um médico veterinário é essencial para lidar com esses casos, e algumas soluções, como o uso de hormônios sintéticos, florais, enriquecimento ambiental e erva do gato, podem auxiliar no processo de domesticação. Além disso, é importante examinar o gato para identificar possíveis problemas de saúde que possam contribuir para o comportamento arisco.